Olá, mundo!

Postado dia 01 de julho de 2019

Aiii que saudade que eu tava desse bloguinho!

Meu último post é de janeiro de 2018 e de lá pra cá aconteceu bastante coisa! Sentia muita falta de aparecer por aqui. Acabou que eu não tava conseguindo conciliar todas as coisas que eu queria fazer ao mesmo tempo, mas agora acho que eu me empolguei de novo!

Minha memória é meio falha então, pra ‘reestrear’ e tirar a poeira desse meu cantinho que eu gosto tanto, vou começar contando sobre as coisas mais recentes que aconteceram nesse meio tempo e depois, conforme eu for lembrando, vou voltando mais.

Enfim, a primeira coisa é que eu me casei no dia 13/06/2019 e acho que essa é uma boa história pra começar.

Quando decidimos que iríamos nos casar e fomos dar entrada no cartório, eu estava com o dia 12/06 na cabeça, que é o dia do nosso aniversário de namoro, e eu queria que o casamento fosse nessa data também. Eu sou péssima com datas então, já ia facilitar pra mim.

Chegando lá, a gente descobriu que não daria pra ser no dia 12 porque cairia numa quarta-feira e o cartório que a gente foi só faz casamentos de quinta, sexta e sábado. Acabamos escolhendo dia 13 que era a data mais próxima. Ela anotou num papel ’13/06/2019 09h’ e disse que os casamentos aconteciam a partir das 09h por ordem de chegada. Guardamos o papel e ok. Isso foi no dia 13/04.

Na noite do dia 12/06, um dia antes, a gente começou a pensar que horas a gente iria pro cartório. Decidimos ir lá pra umas 10h30/11h.

No dia 13, eu acordei às 8h e fui tomar banho. Umas 9h e pouco eu tava no sofá, na maior paz terminando de pintar a unha quando minha mãe me manda mensagem avisando que ela, meu pai, minha irmã e a mãe do David já tinham chegado e pararam num mercado em frente ao cartório pra esperar a gente.

Terminei de pintar a unha e deixei meu celular carregando na tomada da cozinha pra ir me arrumar enquanto o David tomava banho. Quando ele saiu, viu que tinham 5 ligações perdidas no celular dele. Era do cartório. Fui ver o meu, e também tinham ligações perdidas.

Tentamos retornar, mas caía numa central que a gente tinha que digitar com qual setor queríamos falar e a ligação acabava caindo. Já fiquei um pouco preocupada. E ainda, logo antes de sair (já atrasados), a gente pensou: “Deram algum papel pra gente? A gente tem que levar alguma coisa?”. O David achou o nosso comprovante de pagamento, terminamos de nos arrumar correndo e saímos.

Chegamos umas 11h (o cartório fica a menos de 10min de casa), falamos que estávamos com o casamento marcado e a moça disse que os casamentos daquele dia já tinham acabado. A nossa cara foi direto pro chão!

Começaram a tentar ligar pra juíza, mas ela não atendia. Nisso a gente já tava super tenso, pensando no trabalho que ia dar – e na grana que a gente ira ter que gastar – pra remarcar tanto a data do casamento quanto as passagens da viagem que meus pais deram pra gente. Até que conseguiram falar com uma juíza substituta que disse que poderia ir ou nomear um escrevente do cartório pra fazer o casamento caso a juíza não pudesse voltar pra lá naquele dia.

No final das contas, conseguiram falar com a juíza, que por sorte, ainda estava ali por perto, e voltou pro cartório!

Se a gente não deixasse as coisas pra última hora até no dia do nosso próprio casamento, não seria a gente! Mas graças a deusa, deu tudo certo!

De lá fomos pra uma hamburgueria almoçar, e foi isso.

Eu nunca fiz questão de casar na igreja e nem com festão. Acho lindo, mas não acho que seja pra mim. Não é a minha cara, sabe?

A gente quis fazer tudo do jeito mais simples possível. Quem assinou como testemunhas/madrinhas foram a minha irmã e a mãe do David. Não tiveram outros convidados. Foi uma coisa só pra família mais próxima meeeesmo! Só queria que meus avós tivessem ido também, mas nesse dia não deu. Estamos pra marcar alguma coisa com eles ainda só pra reunir todo mundo e tal.

A gente decidiu não acrescentar o sobrenome um do outro por motivos de preguiça de ter que atualizar todos os nossos documentos. E também não trocamos alianças.

Por falar nisso, eu nunca usei aliança, mesmo de namoro, nem nesse ou nos outros relacionamentos que eu já tive. Nunca curti muito e achava desnecessário mas não tinha exatamente um motivo, eu só não gostava mesmo e não pensava no assunto. Mas, há uns meses atrás, eu vi a Mirele (do @13anosdepois no instagram) falando nos stories sobre isso. Ela é casada, não usa aliança e tava explicando o motivo.

Resumidamente, ela foi criada como um símbolo de posse dos homens sobre as mulheres. Um certificado de propriedade mesmo, que representava que a partir daquele momento aquela mulher tinha um homem que a queria, e que por isso, ela deveria ser mais respeitadas do que as outras que ainda não tinham ninguém.

Hoje em dia existe toda uma versão romantizada sobre aliança, mas eu acho que esse conceito ainda reverbera atualmente e é uma coisa que me deixa bem desconfortável.

Não estou criticando quem usa e gosta de usar aliança e nem dizendo que essa é a forma correta de pensar sobre o assunto. É só uma coisa que super fez sentido pra mim (que já não gostava, só não sabia direito o porquê) e como o David também não fazia questão de usar, nem fomos atrás.

Nem eu nem o David somos religiosos e nós já morávamos juntos desde 2016 então, no final das contas nada mudou. Foi mais por uma questão burocrática mesmo, que pode facilitar algumas coisa pra gente mais pra frente. Já que já estávamos juntos há tanto tempo, por que não?

 

nossos lookinhos de casamento

 

Por hoje é isso. Talvez ainda essa semana eu apareça por aqui de novo :)

Beijos e obrigada pela visita ♥